domingo, 20 de dezembro de 2015

PSICOLOGIA NA QUÍMICA OU QUÍMICA NA PSICOLOGIA? ( PARTE I)

INTRODUÇÃO:

Em todas as dimensões, seja ela material, emocional, mental e espiritual, o homem não é exatamente uma marionete das circunstâncias ou um brinquedo na mão de um ser espiritual supremo. De algum modo, consciente ou inconscientemente, ele tece seus caminhos e acontecimentos criando específicas situações para viver nelas. Assim, todos estão no lugar e na situação que deveriam estar mesmo. É conhecido o fato de que devemos tomar muito cuidado com o que falamos e desejamos, pois isso gera mecanismos de vida que nos levarão para a realização destes pensamentos e desejos. Muitas religiões, livros sagrados e livros de estudiosos no assunto norteiam esta afirmativa.
Fora da esfera espiritual, acredita-se que o poder do pensamento (dito como positivo) aplicado a um certo processo mental, leva-nos a obter sucesso pessoal, profissional e bem-estar interior.

É nisto que trabalham os psicoterapeutas, no fortalecimento do eu e no refinamento dos pensamentos que emitimos.

Aplica-se assim, seja com base na fé e no acreditar ou no testemunho de quem já experimentou um redirecionamento da vida com nova visão dos problemas que o afligem.
Porém há os que não acreditam. Há os que têm que ver para crer. Os que precisam de uma prova, de uma lógica. Hoje, renomados cientistas descobrem a possibilidade da matéria e da energia se interagir de uma forma ampla e irrestrita conosco.

FÍSICA CLÁSSICA:

A ciência nasce da sede de conhecimento do homem, alicerçando-se na observação imparcial dos fenômenos que se criam, numa sequência lógica: uma teoria, uma hipótese e finalmente leis com afirmações e confirmações. Aos fenômenos que fizeram crescer as Ciências, como a Física que se manifesta nos corpos constituídos de compostos Químicos e que pode ser quantificado pela Matemática. Dois elementos básicos apoiam toda essa teorização: o espaço e o tempo. Sabemos que um corpo, ao se deslocar, gera espaço, com começo e fim e para isso gasta tempo.

Os fenômenos desta natureza podem ser representados pelo DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO. 



Neste plano, qualquer causa provocara um efeito. Exemplo: Uma medição (causa) errada provocará um problema (Efeito). Isto, num processo industrial, gerará uma sequência de Causas e efeitos em cadeias e sucessivos. Daí, podemos criar parâmetros como velocidade, aceleração, tempo, resistência de materiais...
Mas, á medida que entendíamos os macro fenômenos, surgiam os questionamentos sobre os micro fenômenos. Seriam eles regidos pelas mesmas leis ou não?

FÍSICA QUÂNTICA

Dentre várias perguntas a se responder, existia uma: se a matéria está submetida às leis da Física Clássica, como estaria estruturada essa matéria? A concepção ocidental foi puramente filosófica, mas não substancialmente brilhante. Quando passeavam por uma praia grega, o filósofo grego Demócrito foi indagado pelo seu pupilo Mileto, com a pergunta que revolucionaria a história da Química e, consequentemente, a Física. Mestre, se dividirmos a matéria em partes cada vez menores onde chegaremos? Numa época que não se fazia experimentos, pois a ciência ainda não havia nascido, ficava difícil não? Pensou Mileto, “Se eu quebrar uma pedra, e repetir sucessivamente essa quebra ao pedaço restante, chegaremos ao momento em que será impossível quebrar o último pedaço” Este último pedaço, que será indivisível e indestrutível, recebeu o nome de ÁTOMO.
Esta informação se manteve graças às escolas iniciáticas em padrões herméticos e conseguiu manter-se através dos tempos, mesmo com a perseguição dos religiosos da época, os quais combateram ferozmente este conceito, devido ao fato de Demócrito tentar explicar o espírito com seu novo conceito de Átomo.
Com o advento da sede científica (conhecimento com segurança apoiado em observações consistentes) nos séculos XIX e XX, a concepção atômica se firmou.
Com a evolução da ciência, através da descoberta da eletricidade e da radioatividade, as bases para novos modelos como os de Rutherford e Niels Bohr puderam se estabelecer de modo seguro. Até hoje, os modelos atômicos concebidos naquela época são utilizados no ensino fundamental e médio. (Figura 1)

Neste modelo, o átomo (Rutherford-Bohr) é formado por três partículas divididas em Núcleo, onde estão os prótons e nêutrons e a eletrosfera, onde estão os elétrons girando ao redor do núcleo em órbitas específicas. Comparando com as concepções mais modernas advindas de bem mais aprofundadas observações esses modelos são primários, mas ainda servem para explicar a concepção básica da matéria e suas relações energéticas.

FONTES DOS TEXTOS

José Maria Melo Marques (Psicoterapeuta Transpessoal (UFS) , Químico Industrial (UFS), Pós graduado nos EUA)

Adaptação dos textos: Professor Eudo Robson

Livro Psicologia e Psicoterapia Transpessoal
(Editora Comunigraf - 2007)

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